Maestro Álvaro de Souza (Maestro, Musico, Pedreiro, enfim, um artista). Se vivo hoje, faria 131 anos.
Em 25 de abril de 1892, nascia em Campos dos Goytacazes, Álvaro de Souza, estamos falando de um cidadão que residiu por 44 anos na Rua Santo Antonio, 128 – Barra de São João – Casimiro de Abreu – Rio de Janeiro. Imóvel onde pernoitou Dom Pedro II em 1847.
De Família humilde, começou a trabalhar aos 08 anos de idade, seu pai já falecido e sua mãe muito doente.
Aos 12 anos começou a aprender a profissão de pedreiro, a qual veio a exercer com muita seriedade e força de vontade, tanto que não faltava serviço.
Aos 14 anos aquele menino franzino era trombonista da “Sociedade Musical Lira Guarani”, uma das melhores Bandas da cidade de Campos, que era a primeira cidade do Rio de Janeiro.
Em 1919 como o serviço diminuindo, teve que procurar outro lugar para sobreviver. Um amigo o convidou para trabalhar na Usina de Quissamã.
Em 1928, mudando para a cidade de Macaé, foi trabalhar na “Construtora Tabua e Companhia”, mais a musica estava sempre presente em sua vida.
Fundada em 1873, a Sociedade Musical Nova Aurora foi à primeira banda de música de Macaé. Um de seus músicos ilustres foi Benedito Lacerda, instrumentista, compositor e regente.
Em 1937 foi chamado para trabalhar na fazenda dos Barreiras em Barra de São João, a família continuo em Campos Novos, e nesse meio tempo restaurou muitas casas coloniais que existiu neste lugar, como por exemplo, a casa do senhor Paulo Pardal, que estava em ruínas, existente até os dias de hoje.
Alem de musico o maestro compôs vários arranjos e musicas que entre suas obras podemos citar:
• As Valsas “Vanda e Maria Helena”, em homenagem as duas filhas;
• O Dobrado “26 de Março”, homenagem ao filho Heitor;
• A Valsa “Silvia Helena”, homenagem a neta;
• O Dobrado “23”;
• O Dobrado “Aristóteles Pinto”;
• O Dobrado “21 de junho”.
Maestro Álvaro de Souza, o povo de Barra de São João agradece e se orgulha de ter um conjunto musical tão bonito que nas festas trouxe muita alegria ao povo. Agradecemos pela cultura que soube nos transmitir com tanta dedicação.
