Município de Casimiro de Abreu faz história com o 1º Seminário do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas Públicas e Comunitárias de Casimiro de Abreu.
O Seminário foi realizado na tarde da última segunda-feira, dia 18, no Cineteatro Meus Oito Anos, em Casimiro de Abreu, com a presença das palestrantes Renata Costa, Maria Chocolate e Natália Reis com a mediação de Adriana Izidoro. O evento contou também com a participação do autor Manuel Filho, que lançou o livro “Prisioneiros na Biblioteca” e respondeu as perguntas do público sobre seu processo criativo no ato de escrever entre outras perguntas.
O prefeito Ramon Gidalte, que participou do evento, falou da importância do Plano:
“A Cultura tem todo o apoio do Poder Público para a execução de leis que incentivem a leitura e a Literatura em todo o município.” disse Ramon.
O evento contou com um Sarau Cultural, declamações de poesias e intervenções teatrais.
Adriana Izidoro, gestora da Casa de Leitura Casimiro de Abreu- Projeto Leitura Viva, proponente do Seminário, explicou a diferença da execução do Plano no município de Casimiro para outros propostos em outras cidades:
“O que difere a elaboração do nosso plano é o fato de termos aprovação e total apoio do poder público, o que facilita o processo. Isso é um ganho incrível, porque essa seria a etapa mais difícil! Agora a gente só precisa estruturar esse Plano com a sociedade civil.” disse Adriana.
Qual a importância do Plano para o município?
A elaboração do Plano é importante para colocar o município que recebeu o nome do poeta Casimiro de Abreu, na cena literária, fazendo com que a cidade respire poesia e literatura, fortalecendo a importância do livro e da leitura nesse atual momento.
Quais os objetivos do Seminário?
O Seminário vem para explicar de forma ampla e didática como se dá a elaboração de um Plano, sensibilizando as pessoas para a causa, resultando no GT, Grupo de Trabalho. Esse grupo, eleito de forma democrática tem a missão de articular e mobilizar os personagens da cadeia produtiva e criativa do livro, bem como outros interessados para a participação na elaboração do plano. Vale ressaltar que não é o GT que escreve o Plano sozinho, mas constrói o processo, visto que, o Plano é elaborado a partir da escuta da sociedade civil. Daí seu aspecto democrático: ouvir a população, suas demandas e necessidades para criar estratégias onde as especificidades e particularidades sejam atendidas da melhor forma possível.
Por que o município faz história com Plano?
Em todo o Estado do Rio de Janeiro, o único Plano construído nesse formato com participação ativa da população e seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Livro e Leitura, foi no município de Nova Iguaçu. Esse será o 1º Plano das Baixadas Litorâneas que vai construir políticas públicas voltadas para o Livro e Leitura com participação da sociedade civil e com total apoio do governo municipal.