Ela está de volta!! A artista plástica Neide Faria, que estava com suas peças de papel no Instituto Guimarães Rosa, em Luanda, África. Convidada para expor, a artista recebeu o apoio da Fundação Cultural para transpor barreiras e fronteiras.
Lá, a oficineira da Fundação Cultural mostrou como, a partir de material reciclado, fazer belas esculturas, valorizando a cultura e o artesanato afro-brasileiro.
A artesã natural de Governador Valadares, que se descobriu em terras fluminenses, fez das amizades e do ensino de geração de renda a partir de resíduos o seu grande propósito de vida.
“Ensinar as pessoas a gerar sua própria renda a partir da transformação do resíduo é muito importante para mim e para o Meio Ambiente. É o que todos devemos fazer! Tirar o chamado ‘lixo’, que são os resíduos de plástico, papel, latinhas, da natureza. É muito bom fazer parte da Fundação e receber todo o apoio!”, disse a artesã.
“Neide já expôs três vezes no Museu Casa de Casimiro, além de um Presépio, a nossa história começou ainda na pandemia. Foi uma das primeiras artistas a expor sua arte e versatilidade. Encantou aos visitantes e a todos Fundação Cultural Casimiro de Abreu com “As Africanas”. Depois pelo IBRAM, na 16ª Semana Nacional de Museus, abordou com sua arte os 200 anos de Independência. Ela nos trouxe também uma bela exposição com suas bonecas africanas em Papel Machê, feitas com folhas de papel recicláveis de mesas de restaurante”, contou o diretor do Museu Casa de Casimiro de Abreu, Cristiano Pereira.